O glaucoma, uma enfermidade insidiosa e progressiva, muitas vezes passa despercebida até que o paciente alcance estágios avançados da condição. Esta patologia, classificada como a segunda principal causa de cegueira no Brasil, após a catarata, merece atenção devido à sua natureza sorrateira.
Entenda o que você precisa saber sobre glaucoma e como cuidar da sua saúde para prevenir esta doença.
O glaucoma afeta o nervo óptico, reduzindo gradualmente o campo de visão e eventualmente levando à perda da visão se não for diagnosticado e tratado precocemente. Embora mais comum em indivíduos com mais de 40 anos, pode ser diagnosticado em qualquer faixa etária, inclusive em bebês.
Por essa razão, é crucial realizar consultas oftalmológicas regularmente para detectar o glaucoma antes que se torne difícil de tratar, especialmente para aqueles com mais de 40 anos, que devem fazer visitas anuais.
O glaucoma geralmente não apresenta sintomas perceptíveis no início, tornando o diagnóstico sem acompanhamento médico desafiador.
Quando em estado avançado, os principais sintomas causados pelo glaucoma são:
Existem mais de 40 tipos de glaucoma, com os mais comuns categorizados por idade de início, sintomas e progressão da doença. Estes incluem o glaucoma congênito, de ângulo fechado, de ângulo aberto e secundário.
Trata-se de um tipo raro de glaucoma, que acomete recém-nascidos e bebês. Sua característica principal é a aparência de um dos olhos ser maior do que o outro, lacrimação e nebulosidade para enxergar.
O glaucoma de ângulo fechado, também conhecido como glaucoma agudo, é responsável por 80% dos casos da doença.
Sua principal característica é afetar pessoas com idade mais avançada, em decorrência de uma alteração anatômica no formato do olho, que faz com que a pressão interna do olho também aumente.
Geralmente, esse aumento costuma ser repentino, de rápida evolução, fazendo com que o paciente tenha uma redução acelerada da visão.
O glaucoma de ângulo aberto tem características bem parecidas com o glaucoma de ângulo fechado. A principal diferença está na evolução da doença, que é mais lenta do que o glaucoma agudo.
Quando o glaucoma é causado em consequência de outra doença pela qual o paciente está enfrentando, ele é considerado um glaucoma secundário.
Alguns exemplos de glaucoma secundário são quando ele é causado por diabetes ou por cataratas, dois problemas de saúde que quando não tratados e acompanhados por um médico especialista, podem causar o desenvolvimento de glaucoma.
O glaucoma é uma doença influenciada pela condição médica do paciente. Sendo que há duas causas principais para o desenvolvimento da doença.
Anatomicamente, o olho é preenchido por uma substância líquida chamada humor aquoso ou humor vítreo. Quando há alguma alteração e a quantidade desse líquido aumenta, ele pode fazer com que o olho sofra um aumento na pressão que prejudica o nervo óptico e causa o glaucoma.
Outra causa comum do glaucoma é quando há alguma alteração no fluxo sanguíneo que nutre o nervo ótico. Esse nervo é responsável por transferir as imagens captadas pelo olho até o cérebro, que fará o trabalho de analisar as imagens para que possamos enxergar.
Quando esse nervo não é bem nutrido devido a algum problema ou alteração, ele pode ter como consequência, aos poucos, perder as habilidades que nos fazem enxergar.
Diferente de doenças como a catarata, o glaucoma é um problema que não tem cura. O tratamento, no entanto, auxilia na regressão da pressão intraocular, fazendo com que o ritmo de evolução da doença também diminua.
Entre as ações para controlar a doença estão o uso de colírios para glaucoma, remédios, tratamentos com laser e cirurgia.
Os tratamentos dependem das condições individuais de saúde de cada paciente e dos fatores que podem estar causando o glaucoma, como a diabetes e o aumento da pressão.
Assim como o glaucoma, outras doenças silenciosas podem comprometer a saúde dos olhos sem que os pacientes percebam o avanço até que os sintomas e a gravidade já estejam muito evoluídos.
Por este motivo, manter uma rotina de consultas frequentes, uma vez a cada dois ou três anos para quem não tem problemas oftalmológicos e uma vez por ano para pessoas acima de 40 anos é recomendável.
Identificar alterações antes que elas evoluam de maneira rápida é a forma mais segura de manter a saúde dos olhos e a qualidade de vida dos pacientes, garantindo longevidade, autonomia e bem-estar para o dia a dia.
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